Terreno inserido na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte, próximo ao Parque Municipal. Nota-se como o entorno possui variação altimétrica com concentração de edificações muito verticalizadas.

Variação das curvas de nível entre o ponto mais baixo e mais alto foi de, aproximadamente, 12 metros, porém em atendimento às decisões arquitetônicas, ele teve sua maior parcela modificada, no entanto, a permeabilidade mínima não foi comprometida.

O terreno é delimitado por três vias de acesso, o que facilita as possibilidades de caminhos alternativos para os pedestres ao circularem pelo complexo.

Estrutura metálica que agrega ao projeto leveza, agilidade construtiva e abertura de grandes vãos.

Composto por auditório, foyer com cafeteria que funciona mesmo quando o auditório não estiver em funcionamento, se prolongando para o lado externo, há uma biblioteca com brinquedoteca e laboratório de informática para estudos independentes, e há também uma loja e estacionamento.

Constituído pelo segundo piso da biblioteca, outras duas lojas, a praça e um estacionamento com acesso para descarregamento na doca.

Observa-se a explanada composta por bancos, floreiras, um gramado que recobre a biblioteca e uma cobertura vazada para reduzir a intensidade da radiação solar juntamente com as árvores.

Integra o coworking com salas de reunião, conferência, cafeteria e área de descanso.

Onde se situa o salão de festas com pé direito duplo e que se abre para um amplo terraço ajardinado. Além disso, há um espaço para realização de atividades recreativas, sendo que ambos os usos não possuem acesso direto entre si para evitar conflitos.

Aqui se destina o funcionamento das oficinas de artes plásticas, artesanato e atividades corporais como dança e yoga.

Este espaço é dedicado aos estudantes que residem no complexo para realização de suas atividades lúdicas e momentos de descontração e socialização entre eles. Neste pavimento também funciona uma lavanderia e churrasqueira com cozinha de apoio.

Foi concebido para receber confortavelmente até 500 pessoas, dentre elas cadeirantes e obesos. A acessibilidade também está presente desde o foyer até o palco por meio de rampas que fazem uma conexão direta.

O uso da escada rampa foi estratégico para o acesso de todas as pessoas e para que elas não só circulem por esse caminho, mas possam se sentar e fazer dos degraus da escada uma arquibancada e a rua que segue à frente, o palco de observações.

Um aprazível espaço de descanso e interação social, com possibilidade de se tornar um ponto de encontro entre as pessoas.

PERSPECTIVA COWORKING - MULTIUSO - SALÃO DE JOGOS

Percebe-se uma quebra de rigidez aplicada às fachadas através da pele de vidro que alternadamente recua no alinhamento destas ou se intercalam com jardineiras.

O terraço do salão de festas permite que os eventos se abram para o ar livre, para o jardim e para a vista do entorno.

Foram elaborados cinco pavimentos tipo com variação de quatro tipologias residenciais, sendo um duplex, e os outros alternando entre um, dois ou três dormitórios. Isso se torna um atrativo para estudantes com classe social mais alta ou mais baixa, com a possibilidade de dividir o espaço com outros estudantes ou até mesmo com a própria família.

À direita, é visível o escalonamento dos blocos comerciais que geraram terraços possíveis de ser acessados através do interior de cada bloco.

O bloco residencial foi rotacionado em relação ao plano horizontal para aproveitar a melhor visada do entorno que é voltada para o Parque Municipal, enquanto que as varandas dos apartamentos trazem dinamismo a fachada com seus avanços e recuos que recortam a silhueta do bloco residencial.